30 de ago. de 2011

Querido John

 Desde a infância tenho o hábito de reler livros ou rever filmes que gosto( vi darting dancing 5 vezes no mesmo dia quando tinha 12 anos), principalmente nos livros vejo coisas que passaram despercebidas na primeira leitura. Costumo apaixonar ou odiar ainda mais os personagens ou mudo de ideia sobre eles.
 Meu trabalho me permite algumas horas de tempo livre, e para não ficar na ociosidade, estudo para concurso ou leio um livro. Decide reler Querido John de Nícolas Sparks.
Em primeira leitura vi a história de amor entre um homem e uma mulher. Fascinante a história de um combatente de guerra, devido ao atentado de 11 de setembro resolve se alistar novamente do que retornar e casar com a mocinha do livro.
Mas, agora  o que aguçou foi o relacionamento pai e filho. No início, há um abismo grande entre os dois, John não compreendia e também não aceitava as atitudes e o jeito do pai - metódico, fiel as suas rotinas e a paixão pelas moedas. Ele queria que seu pai fosse diferente, e como isso não acontecia afastou-se dele.
 Savannah, a mocinha do romance, suspeita que o pai de John  poderia ter a síndrome de Asperger, e o presenteia  com um livro sobre o assunto. John Tyree aceita ( depois de brigas, socos e um nariz quebrado, a visita de Tim e a leitura do livro) que pode haver algo com seu pai.
 Ao passar da leitura, nasce ,de forma peculiar, uma amizade e um relacionamento entre pai e filho. È lindo ver ou ler eles dizendo  que se amam. Me fez pensar no meu relacionamento mãe e filha, de como mudou e melhorou depois que coisas aconteceram em nossas vidas.
 Valeu à pena reler o livro, ainda guardo na memória Johnn agradecendo a Savannah por ter lhe dado o seu pai ( quase chorei, acho que não fiz porque estava no ônibus).
O fim do livro também me fez lembrar de uma frase da personagem Júlia do livro 3 da série Kate da Robin Jones Gunn - " o amor continua, mesmo que a pessoa vai embora."


p.s.: não sei porque ainda não vi o filme, acho que vou fazer isso esse fim de semana

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